segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Fontes gregas referem que o reino de Axum era extremamente rico no século I e a cidade de Adulis (que fica no país vizinho da Eritréia) que é frequentemente mencionada como um dos mais importantes portos de África. Registos oficiais, contudo, colocam a cidade de Axum como a capital onde se encontrava a corte da Rainha de Sabá. Esse reino tinha, no século II, direito de receber tributos de estados da Península Arábica e tinha inclusivamente conquistado o reino meroítico de Kush, no actual Sudão.

Há indicações do carácter cosmopolita desse reino, com populações judaicas, núbias, cristãs e mesmo minorias budistas.




(julia)(gostou)

domingo, 26 de outubro de 2008

Karen

Etíopes transformam esgoto em casa

Milhares de pessoas passam pelas ruas movimentadas de Adis-Abeba, a capital da Etópia, todos os dias, sem se dar conta de que embaixo delas, entre túneis e canos de esgoto, vive um número estimado entre 60 mil e 150 mil crianças. As principais razões que levam as crianças ao submundo de Adis-Abeba são, em parte, as mesmas que afetam as crianças de rua brasileiras, pobreza e fome, mais os conflitos civis e a seca que atinge as áreas rurais do país africano. Muitas vezes elas são órfãs ou deixam para trás pais negligentes ou violentos.

Karen

A Escola na Etiópia

Karen

A Seca na Etiópia

Em 1984, a seca na Etiópia completou seu sexto ano consecutivo, levando à migração em massa de populações que literalmente morriam de fome ao longo do caminho. O correspondente da emissora inglesa BBC na África, Michael Buerk, cobriu ao vivo esta catástrofe, obtendo enorme repercussão. Sua reportagem foi retransmitida por 425 emissoras no resto do mundo, atingindo milhões de espectadores. Entre eles, o produtor Bob Geldof, que organizou o concerto de rock Live Aid e levantou milhões de libras esterlinas. O dinheiro foi gasto na compra de mantimentos que se estima terem salvo a vida de um a dois milhões de etíopes.

Karen

A falta de chuva na Etiópia

A falta de chuvas na Etiópia (África) durante a estação de chuvas, de fevereiro a abril, deixou ao menos 75 mil crianças de até cinco anos em risco má nutrição, diz a ONU.
A entidade também informa que oito milhões de pessoas necessita de alimentos com urgência.

Karen

A Etiópia morre de fome.

A Etiópia enfrentou, de 1998 até 2000, uma guerra sangrenta contra a Eritréia, por questões de fronteira, causando mais de 100 mil mortos e um milhão de refugiados. Na realidade, o problema das fronteiras era só um pretexto para esconder intenções hegemônicas na região, alimentadas por antigas rivalidades, acusações recíprocas, ódios nunca reprimidos. Agora, por intervenção da Organização da Unidade Africana (OUA), da ONU e de outros países europeus, chegou-se, na primeira metade do ano passado, a acordos de paz com a demarcação de novas fronteiras. Não se sabe, porém, até quando a paz vai durar. O que se sabe, é que aquela guerra absurda agravou a pobreza dos dois países.

sábado, 25 de outubro de 2008

O território da Etiópia é formado por rochas muito antigas, que datam da era pré-cambriana (entre 570 milhões e 4,6 bilhões de anos atrás), sobre as quais se depositaram sucessivamente materiais provenientes de vulcões. A maior parte desses vulcões se encontra extinta, embora alguns ainda manifestem atividade, o que se detecta pela existência de fontes termais.

A principal característica do relevo da Etiópia é o Rift africano, enorme falha geológica - fratura da crosta terrestre - que divide o planalto etíope em duas seções. Três conjuntos formam a paisagem do país: os planaltos do oeste, os planaltos do leste e o vale do Rift.

Os planaltos do oeste, cuja altitude oscila entre 2.400 e 3.600m, são separados por barrancos. Nessa região destacam-se os montes Semien, cujo pico culminante é o Ras Dashan, com 4.620m de altitude. Os rios Omo e Nilo Azul cortam a região.


(julia)