Não há na Etiópia um tipo racial único, pois sua população resulta de uma mescla de grupos de diversas origens, distintos entre si no tocante à língua, à religião e à cultura. O grupo mais numeroso é o dos amhara, seguido pelo gala, tigré, afar, somali e agew. As línguas também são múltiplas - nilótico, tigré, somali, árabe - embora a língua oficial seja o amárico. Fala-se também inglês e italiano.
Nas décadas de 1970 e 1980, a Etiópia apresentou elevada taxa de natalidade, embora o crescimento da população tenha sido freado pelos altos índices de mortalidade, um dos maiores do mundo. Esses fatores determinam uma população muito jovem. A esse fato se somou a emigração de grandes contingentes da população etíope para o Djibuti, entre meados da década de 1970 e o princípio da década de 1980, devido aos constantes conflitos internos. Durante esse período, a Etiópia era o terceiro país africano em número de habitantes. A população etíope é eminentemente rural, habita sobretudo os planaltos e se dedica às atividades agrícolas. Um importante segmento ocupa-se da pecuária e tem vida nômade.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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