domingo, 12 de outubro de 2008

Etiópia(Daniella)


Por mais de dois mil anos, a civilização da Etiópia manteve suas peculiaridades culturais frente à pressão de outros países. A unidade cultural do país sobrevive apesar de existir um autêntico mosaico de línguas, raças e religiões que contribuiu para agravar os choques armados entre seus habitantes nos últimos anos do século XX.

A economia etíope é eminentemente agrícola e se encontra entre as mais atrasadas do mundo. Como ocorre com a maior parte dos países africanos, a Etiópia tem, no subdesenvolvimento e na fome, seus maiores problemas.


As condições naturais são favoráveis à agricultura, mas as técnicas agrícolas são arcaicas e, portanto, a produção se limita ao nível de subsistência.

Os principais produtos agrícolas são os cereais: trigo, milho, sorgo, cevada e o teff, cereal nativo que constitui a base da alimentação no país. Cultiva-se também o café, importante produto de exportação, e cana-de-açúcar.

Os camponeses foram reunidos nas cooperativas e granjas do Estado, mas essas medidas oficiais, destinadas a melhorar a produção agrícola, tiveram pouco êxito.

A pesca, a pecuária e as atividades extrativas também apresentam problemas relacionados com métodos ainda rudimentares de produção.

O setor industrial: alimentos, couro, calçados, produtos têxteis, metalúrgicos e químicos, é incipiente. O governo incentivou também o turismo. Para isso melhorou os parques nacionais e a infra-estrutura hoteleira.

Mas os constantes conflitos internos, ocorridos durante o século XX, abalaram a já frágil estrutura econômica da Etiópia. No princípio da década de 1990, agravaram-se as dificuldades econômicas devido à queda das exportações e o aumento dos gastos militares.

O predomínio da agricultura de subsistência, o subdesenvolvimento, a precária infra-estrutura, as exportações pouco diversificadas e a ausência de capital nacional são os principais fatores do pauperismo da Etiópia.

Além do subdesenvolvimento, o flagelo da seca e os permanentes conflitos internos, devidos aos movimentos separatistas, e externos, como os que ocorrem na fronteira com a Somália e a Eritréia, dizimam a população etíope.

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